sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Computador prejudica o sono mais que cigarro, álcool e balada

Estudo da Unicamp mostrou que 60% dos universitários dormem mal

Ficar na frente do computador à noite é pior para a saúde do sono do que beber, fumar ou sair para a balada. Uma pesquisa da Unicamp avaliou 710 universitários e descobriu que, de cada dez pessoas que usam o PC à noite, até sete enfrentam problemas para dormir.
Dentre todos os jovens analisados, 486 eram mulheres e 224 homens. Desse total, 60% (428) foram classificados como maus dormidores. Esse índice subiu quando eram avaliados apenas os internautas noturnos e os fumantes.
O estudo concluiu que, entre os que usam a o micro das 19h à meia-noite, 73,3% foram classificados como maus dormidores. Para quem assiste à televisão no mesmo horário, por exemplo, o sono foi prejudicado em 59,7% dos casos.
De acordo com a psicóloga Gema Galgani Mesquita, autora do estudo, a luminosidade do computador, assim como a da televisão e a das lâmpadas, estimula os neurônios e desregula a liberação da melatonina, o hormônio do sono. Isso impede que a pessoa chegue ao sono profundo e reparador.
- O grande vilão do sono é a luz. Exposto à luminosidade, o organismo não metaboliza o hormônio na forma que precisa para ter um sono reparador.
No caso do computador, os danos são ainda maiores por dois motivos: a proximidade com a tela e o conteúdo. Na comparação com a televisão, a internet demanda mais atividade mental do usuário.
Para a psiquiatra Ana Paula Hecksher, especialista em sono, o computador é mais presente na vida do jovem do que o álcool e o cigarro.
- O computador acaba sendo um vilão maior. Tem uma frequência mais intensa. E ele prejudica o jovem ainda que ele faça atividades adequadas, como uma pesquisa.
O que agrava o cenário, segundo a autora do estudo, é que as novas gerações estão acostumadas a se comunicar pela internet, hábito que não vai ficar para trás ao longo da vida.
- Para quem quer dormir bem, o ideal é sair às oito da noite do computador. Porque aí vai dar tempo de metabolizar o hormônio do sono.
Mulheres sofrem mais
O estudo da Unicamp revelou ainda que as mulheres são mais prejudicadas pelos efeitos do computador que os homens. Ao avaliar aquelas que usam o micro das 19h às 24h durante os fins de semana, 83,4% foram classificadas como más dormidoras. No caso dos homens, o maior índice não passou dos 62,5% e se refere àqueles que ficam conectados das 19 às 22h. De acordo com a autora do estudo, ainda não se sabe porque os resultados são diferentes para eles e elas.
- Talvez seja uma diferença hormonal, na metabolização do hormônio do sono, ou talvez seja a maior resistência física deles. Não sabemos ainda. Essa será a próxima fase da pesquisa.

Os efeitos do tabaco sobre o sono também foram significativos. Segundo a pesquisa, dentre os que fumam, 70,5% foram considerados maus dormidores. Já entre os não fumantes, 59,7% dormiam mal.
- O tabagista apresentou mais distúrbios do sono, como acordar no meio da noite, demorar mais para dormir ou ter pesadelos.
Apesar de o estudo ter avaliado pessoas com idade universitária, a pesquisadora afirma que os resultados devem se repetir em todas as faixas etárias. Com um agravante: para os adultos, idosos, crianças e adolescentes, as consequências são ainda piores.
- Um jovem está no auge da resistência física, resiste muito mais às agressões da vida do que um adulto, idoso, criança ou adolescente.
Riscos
Os perigos de dormir mal é que, no decorrer do tempo, o hábito pode levar a distúrbios psíquicos, segundo a autora do estudo.

Ela alerta que, no curto prazo, a memória e a concentração ficam prejudicadas e é aberto espaço para problemas gastrointestinais e outras doenças.

- A diabetes tipo dois e a obesidade também estão associadas à diminuição do tempo de sono em geral.
O estudo da Unicamp mostrou que até mesmo os exercícios podem prejudicar o sono se eles são combinados com maus hábitos. A pesquisa mostrou que aqueles que praticam exercícios, mas que ficam na frente do PC das 19h à meia-noite, tiveram mais problemas pra dormir do que aqueles que não praticavam exercícios e que passavam a noite no micro.
Apesar de ser um resultado surpreendente, Gema afirma que a prática de atividades leva a uma melhor noite de sono, desde a pessoa tenha uma boa alimentação, e evite o álcool e o PC.
- Não é malhar e depois ficar na frente do computador. Isso não adianta, não resolve nada.


Maiara, Aluna de Ecologia

FELIZ ANO NOVO PARA TODOS E BOAS FESTAS!!!

                  

Brasil é o país com maior sobrevida entre os "campeões da AIDS"

Dos 25 países que possuem o maior número de pessoas vivendo com HIV, o Brasil é o que mais conseguiu prolongar a vida dos pacientes por meio do tratamento. De acordo com relatório divulgado nesta terça-feira (23) pelo Unaids (Programa das Nações Unidas para HIV/Aids), os pacientes brasileiros tiveram uma sobrevida de 1,2 milhão de anos entre 1996 e 2009.

A sobrevida mede a quantidade de anos que um paciente consegue sobreviver após iniciar o tratamento – no caso da Aids, a terapia é feita com os medicamentos antirretrovirais. Esses remédios impedem a multiplicação do HIV e diminuem a quantidade do vírus no organismo. Com isso, a defesa do corpo melhora e o portador corre menos riscos de desenvolver outras doenças.
Segundo os dados do Unaids, os pacientes do mundo todo ganharam 14,4 milhões de anos de vida entre 1996 e 2009 – desse total, o Brasil foi responsável por 1,215 milhão de anos, ou 8,3%.
Para o órgão da ONU, o Brasil consegue alcançar esse bom resultado por causa da política de oferecer os remédios para todos os pacientes portadores do vírus. No Brasil, o acesso universal e gratuito ao tratamento para o HIV, por meio do SUS (Sistema Único de Saúde), é definido por lei desde 1996. Dados do governo indicam que a compra desses remédios custa cerca de R$ 1 bilhão por ano.
De acordo com o documento do Unaids, o país possui entre 460 mil e 810 mil pessoas vivendo com o vírus. Desse total, pelo menos metade tem acesso ao tratamento.
“Campeões da Aids”
Além do Brasil, o Unaids divulgou os dados relativos à sobrevida dos pacientes que vivem nos 25 países que mais possuem portadores do HIV.

Os países com maior número de pessoas com Aids são África do Sul (5,6 milhões), Nigéria (3,3 milhões) e Índia (2,4 milhões). O número de anos conquistados após a terapia, no entanto, foi menor que no Brasil.

Na África do Sul, a sobrevida estimada para o período 1996 e 2009 foi de 707 mil anos – ficando apenas atrás do Brasil. Na Nigéria, a sobrevida alcançada foi de 316 mil anos, enquanto que na Índia chegou a 233 mil.

Maiara, Aluna de Ecologia

Anti-inflamótoio feito a apartir de árvore da Amazônia

Óleo de copaíba também tem propriedades antimicrobiana e cicatrizante

Cientistas da Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Ribeirão Preto da USP (Universidade de São Paulo) estão desenvolvendo um anti-inflamatório proveniente do óleo da copaíba, árvore encontrada em todo o Brasil, mas com maior concentração na Amazônia.
Os índios brasileiros já utilizavam o óleo como remédio antes da chegada dos portugueses e, ainda hoje, é muito fácil encontrá-lo em feiras ou lojas de produtos naturais ou fitoterápicos.
Segundo informações da Agência USP de Notícias, o óleo tem propriedades anti-inflamatória, antimicrobiana e cicatrizante. Por enquanto, ao menos a primeira foi comprovada há alguns anos pelo estudo da USP, coordenado pelo professor Osvaldo de Freitas, que atualmente pesquisa a formulação de um medicamento à base da planta.
Freitas explica que, mesmo após comprovada a capacidade anti-inflamatória, há muitos passos antes de produzir algo que possa ser comercializado.
- Medicamento é diferente de remédio. Como remédio, o óleo de copaíba já é usado, mas medicamento precisa passar por vários testes científicos, ser registrado pela Anvisa.
A formulação do medicamento, desenvolvida em parceria com a UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro), a Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) e com a Health, empresa farmacêutica privada da cidade de Indaiatuba, já foi aprovada para uso em animais e deve começar a ser testada em seres humanos (testes clínicos) em breve, assim que houver financiamento.
Fiscalizações
Freitas acredita que dentro de quatro ou cinco anos o produto poderá ser comercializado — fatores como financiamento para os estudos e a autorização dos órgãos competentes influenciarão no processo. Isso porque a fabricação em escala comercial de um medicamento dependeria da atividade extrativista. Porém, como a extração do óleo pode ser feita sem derrubar as árvores, o professor garante que não causaria nenhum dano.

  O impacto ambiental é positivo porque é um incentivo para que as florestas fiquem de pé e continuem fornecendo a matéria prima.

Cabe ao Ibama, além de avaliar o impacto ambiental, decidir se o medicamento estaria na categoria de Patrimônio Genético e de Conhecimento Tradicional Associado, mecanismo criado para evitar a biopirataria. Se for julgado assim, parte do lucro obtido com a venda do produto iria para a comunidade de produtores do óleo da região amazônica.
Depois que o desenvolvimento do anti-inflamatório for concluído, o grupo de pesquisa continuará estudando o óleo de copaíba, mas para tentar comprovar sua característica antimicrobiana.
 

Maiara, Aluna de Ecologia
 

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

ELAS QUEREM O CHEIRO DO PAPAI

        Mulheres preferem homens que têm o cheiro parecido com o de seus pais. É que provou a pesquisa de McClintock e Carole Ober, da Universidade de Chicago. As pesquisadoras fizeram um experimento curioso: pegaram camisetas usadas -e não lavadas- de homens e entregaram para mulheres cheirar. Em seguida, perguntaram a elas qual daqueles odores elas preferiam ter ao seu lado,na cama, por toda sua vida. O resultado surpreendeu as pesquisadoras. A grande maioria escolheu camisetas de homens com um perfil genético muito parecido com o de seus pais. As cientistas esperavam o oposto, já que variabilidade genética em geral é vista como uma vantagem pelos geneticistas -e um bom jeito de obter variabilidade e escolhendo genes bem diferentes dos da própria família. Ou seja, Darwin não explica a experiência. Mas Freud explica.
                                                                                         
                                                                                                        THICIANA,ALUNA DE ESTÁGIO

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Camundongo geneticamente modificado pia como passarinho.

21/12/2010 11h24 - Atualizado em 21/12/2010 11h24

Animal foi apresentado pela Universidade de Osaka, no Japão.
Experiência ajudaria a compreender origens da linguagem humana.

 

A Universidade de Osaka, no Japão, divulgou nesta terça-feira (21) a foto de um camundongo transgênico que gorjeia como um passarinho. Pesquisadores da Faculdade de Biociências de Suita, no oeste do país, modificaram geneticamente a cobaia em uma experiência de “engenharia evolutiva” que, na avaliação dos cientistas, vai ajudar a elucidar a origem de linguagem humana. (Foto: Universidade de Osaka / AFP)

 Fonte: www.g1.globo.com

 

  Lucilane, aluna de Ecologia.

 

Cientistas testam remédio para tosse à base de chocolate.

21/12/2010 09h16 - Atualizado em 21/12/2010 10h40

Novo medicamento usa teobromina, composto encontrado no cacau, para combater a tosse persistente.

 Pesquisadores britânicos afirmam que um componente químico presente no chocolate poderá ser transformado em um remédio para a tosse persistente em breve.
O remédio, que contém teobromina - um ingrediente encontrado no cacao e no chocolate - está em fase final de testes.
Os cientistas dizem que a droga pode estar no mercado dentro de dois anos.
A tosse é considerada persistente quando dura mais do que suas semanas.
Os remédios mais utilizados no combate a este tipo de tosse são opiáceos como xaropes que contêm codeína, um narcótico.
No entanto, a Agência Reguladora de Remédios e Produtos Medicinais (MHRA) do país disse que menores de 18 anos não podem ingerir remédios com este ingrediente.
Vantagens
Segundo os pesquisadores, o tratamento com teobromina não terá o mesmo problema.
E como o composto não tem sabor, o remédio também poderá ser ingerido por quem não gosta de chocolate.
Acredita-se que a teobromina inibe o estímulo involuntário do nervo vago, uma das principais causas da tosse persistente.
A droga, chamada de BC1036, está sendo desenvolvida pela empresa privada britânica SEEK.
Estima-se que todos os anos cerca de 7,5 milhões de pessoas sofram de tosse persistente na Grã-Bretanha.

 Link: http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2010/12/cientistas-testam-remedio-para-tosse-a-base-de-chocolate.html


Lucilane, aluna de Ecologia.




Por que engasgamos?

A reação é sinal de que alimento pegou o caminho errado rumo ao sistema digestório...


Você está todo satisfeito comendo um saco de pipoca e, de repente... engasga! Cof! Cof! Cof! Sua tosse faz aparecer gente de todo o lado. Um dá tapas nas suas costas. Outro pede para você beber água. E, claro, que não poderia faltar alguém pedindo ajuda aos céus: "São Brás! São Brás! No saco tem mais!". O fato é que em determinado momento você desengasga e volta a comer a pipoca como se nada tivesse acontecido. Mas o que realmente acontece quando nos engasgamos?


O engasgo com qualquer comida ou bebida é um reflexo de que o alimento pegou o caminho errado rumo ao sistema digestório. Tudo começa com uma falha na laringe, órgão localizado na garganta, responsável pela produção de som para a fala e também pela passagem do ar.

Ela é formada por estruturas cartilaginosas -- isto é, feitas de tecido resistente e flexível --, entre as quais está a epiglote -- que pode ser comparada a uma tampinha (veja o desenho). A epiglote abre e fecha, independentemente da nossa vontade, inúmeras vezes ao longo do dia, regulando a passagem do ar e dos alimentos.


Quando inspiramos e expiramos, seja pelo nariz ou pela boca, a epiglote está aberta e o ar passa pela laringe rumo aos pulmões. Quando ingerimos qualquer alimento, seja sólido ou líquido, ela precisa estar fechada, interrompendo a passagem para a laringe. Assim, o alimento segue pelo esôfago até alcançar o estômago, onde ocorre a maior parte do processo de digestão.

De vez em quando, a epiglote falha em seu fechamento. Aí, o alimento que deveria seguir pelo esôfago pega o caminho errado: é desviado para a laringe! Como este órgão é preparado para receber apenas ar, ele sofre uma irritação (o engasgo!). Detectando que não é o ar que está ali, as terminações nervosas da laringe reagem provocando a tosse para expelir o material que pegou o caminho do aparelho respiratório. A expulsão ocorre pelos orifícios de entrada do ar, tanto pela boca quanto pelo nariz, e o engasgo passa. Ufa!
 Revista: Ciência Hoje
estagiária: Maria Eliana

Ele está curado (trecho)

 
Pela primeira vez, médicos usam a palavra cura ao se referir à recuperação de um doente de aids. Como esse caso singular pode revigorar as pesquisas
Cristiane Segatto e Marcela Buscato com Elton Hubner, de Berim
Confira a seguir um trecho dessa reportagem que pode ser lida na íntegra na edição da revista Época de 20 de dezembro de 2010.

Assinantes têm acesso à íntegra no Saiba mais no final da página.

Peter Rigaud
O vencedor
O americano Timothy Ray Brown, em Berlim, onde se tratou de leucemia e aids. Ele é o primeiro paciente da história a derrotar o HIV
 
O microbiologista francês Louis Pasteur costumava dizer que a sorte sorri para as mentes preparadas. O incrível caso do americano Timothy Ray Brown, de 44 anos, parece confirmar a tese. Tim, como é chamado pelos amigos, viveu vários anos com o vírus HIV. Tratava-se com o coquetel de drogas e trabalhava como garçom num café de Berlim. Era mais um de tantos soropositivos que, graças ao avanço do tratamento, levavam uma vida praticamente normal. Em 2006, no entanto, ele descobriu que também tinha leucemia, um tipo de câncer que ataca o sistema de defesa. Tim procurou o médico Gero Hütter, um jovem oncologista que entende de leucemia, mas nunca havia atendido um doente de aids. Foi aí que a sorte começou a conspirar a favor dos dois. Tim precisaria passar por um transplante de medula. Hütter decidiu escolher um doador especial, com uma mutação que o torna naturalmente resistente ao vírus HIV. O resultado surpreendeu o mundo.
Desde 1996, os cientistas sabem que cerca de 1% dos europeus têm essa mutação antiaids. Ela não ocorre na população negra nem asiática. A mutação faz com que as células de defesa do organismo não tenham uma molécula chamada de CCR5. Ela é usada pelo HIV para invadir as células humanas (leia na ilustração). O que poderia acontecer se as células de defesa de Tim fossem totalmente aniquiladas pela quimioterapia e, em seguida, ele recebesse um novo sistema imune capaz de resistir ao vírus?
Hütter tinha uma bela hipótese em mente e decidiu testá-la. A sorte lhe sorriu. Tim deverá entrar para a história como a primeira pessoa no mundo a se livrar do vírus da aids – um fato inédito desde que a doença foi descrita, em 1981. Ele é um caso único entre os 60 milhões de pessoas que já foram infectadas desde o início da epidemia. A vitória de Tim sobre o vírus foi anunciada em um artigo publicado na revista Blood, uma publicação da Associação Americana de Hematologia.
A equipe de Hütter, da Universidade de Medicina de Berlim, garante ter reunido evidências suficientes para afirmar que o vírus HIV foi erradicado do organismo graças ao transplante de medula óssea. “Eu chamo isso de cura”, disse Hütter a ÉPOCA.
Três anos e meio depois do transplante, os médicos não encontraram sinal do vírus – mesmo usando as técnicas mais avançadas de diagnóstico. Ainda assim é possível que o HIV ainda esteja escondido em poucas células em algum ponto do organismo. Se isso estiver ocorrendo e o vírus voltar a se manifestar no futuro, será o fim do entusiasmo em torno da primeira cura da aids.
“É difícil afirmar que o paciente está definitivamente curado e que o vírus foi eliminado de todos os compartimentos de seu organismo”, diz a bioquímica Françoise Barré-Sinoussi, ganhadora do Nobel de Medicina em 2008 pela descoberta do vírus HIV, junto com Luc Montagnier. “No entanto, os dados do artigo são muito interessantes porque demonstram que não há nenhum traço do vírus ou dos reservatórios virais em partes importantes do organismo, como o intestino.”


Olhem o resto da reportagem no site da revista época

http://www.revistaepoca.globo.com/


Marlucia Barreto,aluna de ecologia

PROFESSOR,

           Não me ensine nada que possa descobrir.
           Provoque minha curiosidade.
           Não me dê apenas respostas.
           Desarrume minhas idéias.
           Não me mostre exemplos asseguir.
           Antes, me encoraje a ser exemplo vivo de tudo o
              que posso aprender.
           Não me dê fórmulas e definições.
           Construa comigo o conhecimento,
              sejamos juntos inventores, descobridores, navegantes e piratas
              de nossa aprendizagem.
           Não me fale apenas de um passado distante ou de
              um futuro imprevisível.
           Esteja comigo hoje alternando as sensações
              de quem ensina e de quem aprende.
( Ivana Magalhães Pontes)
Estágio supervisionado I no Ensino Médio
Maria Eliana

Vitamina D

O consumo de cápsulas de vitamina D quase dobrou nos últimos dois anos. De acordo com o Nutrition Business Journal, as vendas de pílulas de vitamina D, que já é chamada de “o nutriente do ano”, cresceram 82% entre 2008 e 2009 nas farmácias americanas. Mas há indícios de que a corrida pela vitamina se deva a uma fé precipitada em estudos iniciais sobre o nutriente. Há mais dúvidas do que certezas sobre a importância do nutriente.
O que está comprovado sobre a vitamina D é sua importância na saúde dos ossos. Ela controla a absorção de cálcio. Quando está abundante no sangue, participa da fixação de cálcio no esqueleto. Quando falta, faz o contrário: retira cálcio dos ossos e os enfraquece. Se essa deficiência perdura, o futuro pode trazer a osteoporose.
A maior parte da vitamina D usada pelo corpo humano é sintetizada na pele, pelo contato com a luz do sol. Em tese, ninguém precisaria se preocupar em ingerir nada. O problema existiria para os idosos, porque eles perdem gradualmente a capacidade de produzir vitamina D. Nos países com baixos índices de insolação, há carência da vitamina nos mais jovens.
Pesquisas feitas nos últimos dez anos fizeram crer que parte crescente da população mundial é deficiente em vitamina D e que ela, adicionalmente, teria propriedades protetoras contra cânceres de mama, próstata e intestino, além de esclerose múltipla e diabetes.
Mas isso tudo pode ser exagero. O Instituto de Medicina, um órgão ligado ao governo dos Estados Unidos, revisou mais de 1.000 estudos e publicou um relatório avisando os médicos de duas coisas importantes. Que não há provas de que a vitamina D faça tanta diferença, exceto nas doenças ósseas. E que os cidadãos americanos precisam de menos vitamina do que se andou dizendo.
Na parte do benefício curativo, alguns trabalhos mostraram que a vitamina D tem efeitos benéficos contra o câncer, mas outros sugeriram o contrário. Foram observados inclusive efeitos colaterais da ingestão da vitamina, como alteração renal. O oncologista Carlos Gil Ferreira, do Instituto Nacional do Câncer, do Rio de Janeiro, diz que nenhum clínico prescreve vitamina achando que vai resolver o câncer: “Qualquer uso da vitamina D nesse sentido hoje seria empírico”.
A necessidade de ingerir vitamina D provoca uma discussão mais complicada. Será que todo mundo precisa das pílulas? Em tese, bastaria meia hora ao ar livre no começo da manhã ou no fim da tarde, três vezes por semana, para produzir o suficiente. Mas o uso de protetor solar e o estilo de vida confinado a quatro paredes podem estar reduzindo essa produção. Acredita-se que um protetor com fator de proteção 15 diminua a disponibilidade da vitamina em 98%. Num estudo feito em São Paulo com 603 pessoas entre 18 e 90 anos de idade, 77,4% dos indivíduos apresentaram falta de vitamina D após o inverno e 39,6% após o verão.
Para conseguir mais vitamina D sem ganhar um câncer de pele, a dica dos médicos é escapar para um passeio, sem filtro solar, nos horários de sol ameno. Se você tiver dúvidas sobre sua capacidade de sintetizar a vitamina, fale com o médico. Ele pode resolver o dilema com um exame.
   Reprodução   Reprodução   Reprodução
 
 
 
 
Maiara, Aluna de Ecologia

Doença perigosa

Diabetes gestacional
Cuidados com a mãe e o bebê devem ser redobrados
Apesar do diabetes gestacional ser considerado uma situação de gravidez de alto risco, os cuidados médicos e o envolvimento da gestante possibilitam que a gestação corra tranqüilamente e que os bebês nasçam no momento adequado e em boas condições de saúde.
Na gravidez, duas situações envolvendo o diabetes podem acontecer: a mulher que já tinha diabetes e engravida ou o aparecimento do diabetes gestacional em mulheres que antes não apresentavam a doença. "O diabetes gestacional é a alteração das taxas de açúcar no sangue que aparece ou é diagnosticada, pela primeira vez, durante a gravidez. Pode atingir até 7% das grávidas, mas não impede uma gestação tranqüila, quando é diagnosticado precocemente e recebe acompanhamento médico, durante a gestação e após o nascimento do bebê", explica a endocrinologista Ellen Simone Paiva, diretora do Citen, Centro Integrado de Terapia Nutricional.
Várias são as mudanças metabólicas e hormonais que ocorrem na gestação. Uma delas é o aumento da produção de hormônios, principalmente o hormônio lactogênio placentário, que pode prejudicar - ou até mesmo bloquear - a ação da insulina materna. Para a maioria das gestantes isso não chega a ser um problema, pois o próprio corpo compensa o desequilíbrio, aumentando a fabricação de insulina. Entretanto, nem todas as mulheres reagem desta maneira e algumas delas desenvolvem as elevações glicêmicas características do diabetes gestacional. Por isso, é tão importante detectar o distúrbio, o mais cedo possível, para preservar a saúde da mãe e do bebê. "O tratamento do diabetes gestacional tem por objetivo diminuir a taxa de macrossomia – os grandes bebês filhos de mães diabéticas – evitar a queda do açúcar do sangue do bebê ao nascer e diminuir a incidência da cesareana”, explica a médica. Para a mãe, além de aumento do risco de cesareana, o diabetes gestacional pode estar associado à toxemia, uma condição da gravidez que provoca pressão alta e geralmente pode ser detectado pelo aparecimento de um inocente inchaço das pernas, mas que pode evoluir para a eclâmpsia, com elevado risco de mortalidade materno-fetal e parto prematuro.
Diante de tantos riscos potenciais, é essencial que as futuras mamães façam exames para checar a taxa de açúcar no sangue durante o pré-natal. "As grávidas devem fazer o rastreamento do diabetes entre a 24ª e a 28ª semana de gestação", diz a endocrinologista. Mulheres que integram o grupo de risco do diabetes devem fazer o teste de tolerância glicêmica, antes, a partir da 12ª semana de gestação. "Os exames são fundamentais para um diagnóstico preciso, porque os sintomas da doença não ficam muito claros durante a gravidez. Muitos sintomas se confundem com os da própria gestação, como vontade de urinar a todo momento, sensação de fraqueza e mais apetite", recomenda Ellen Paiva.
Importância da terapia nutricional
Diagnosticado o diabetes gestacional, a gravidez precisa ser cercada de novos cuidados. "O controle da alimentação, por exemplo, deve ser feito com a ajuda de um profissional capacitado. Dietas mal elaboradas podem interferir no desenvolvimento do feto. Dietas abaixo de 1200 Kcal/dia ou com restrição de mais de 50% do metabolismo basal não são recomendadas, pois estão relacionadas com desenvolvimento de cetose", diz a médica.
A terapia nutricional é um aliado importante. Para muitas mulheres é suficiente para manter a glicemia dentro dos valores recomendados pelo médico. "Na gravidez, a mulher deve ganhar um mínimo de peso, em geral entre 10 e 12 quilos, para mulheres que estão com o peso adequado. Suas escolhas alimentares devem ser saudáveis. Será necessário relembrar os conhecimentos básicos de nutrição. Por isso, a orientação de um nutricionista é recomendável", explica Ellen Paiva.
Dentre os objetivos da terapia nutricional deve constar, também, um limite para ganhar peso, recomendado às mulheres obesas. Isso é imprescindível, porque é mais freqüente que mulheres obesas desenvolvam diabetes durante a gestação. "O ganho de peso máximo recomendado para essa situação é de mais ou menos 7kg”, diz a diretora do Citen. A dieta pode ser acompanhada de exercícios leves como nadar ou caminhar.
Terapia insulínica
Caso haja dificuldade para atingir resultados satisfatórios do controle da glicemia somente com a dieta, há ainda a terapia insulínica, como uma alternativa de tratamento. "O tratamento com insulina está, em geral, indicado quando as taxas de glicose em jejum ficam acima de 105 mg/dl e as taxas de glicose medidas 2 horas após as refeições acima de 130 mg/dl", explica a endocrinologista Ellen Paiva.
É comum haver a necessidade de aumento das doses de insulina no final da gravidez, a partir do terceiro trimestre, porque a resistência à insulina, geralmente, aumenta neste período. No terceiro trimestre da gravidez, os níveis baixos de glicose que levariam à hipoglicemia são raros. Contudo, grávidas que usam insulina correm o risco de apresentar hipoglicemia. "Para prevenir os incômodos sintomas de uma crise de hipoglicemia, a gestante deve seguir o seu planejamento alimentar, respeitar os horários das refeições e fazer adequações necessárias em sua alimentação, quando for praticar algum tipo de exercício", recomenda a endocrinologista.
Controle da doença
Após o parto, geralmente o diabetes desaparece, mas essas pacientes têm grande risco de sofrerem o mesmo transtorno em gestações futuras e 20-40% de chance de se tornarem definitivamente diabéticas nos próximos 10 anos. "Além das complicações no pós-parto imediato, estudos demonstraram que os fetos macrossômicos têm risco aumentado de desenvolverem obesidade e diabetes durante a adolescência, por isso, os cuidados com a alimentação prosseguem após o parto, para mãe e filho", recomenda Ellen Paiva.

Maiara, Aluna de Ecologia

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Consequências do Aquecimento Global no Brasil

É uma luta na qual não estamos preocupados. Todos falam para fazer algo contra o aumento da temperatura da superfície da Terra, o que chamamos de Aquecimento Global. Se as geleiras da Antártida derreterem, teremos o desaparecimento de todas as cidades litorâneas do Brasil. A acidificação da água do mar também contribuiria para a escassez de alimento e intensificaria o processo da seca.

Temos tudo para a nossa raça entrar em extinção. Os cientistas calcularam que na parte sul do planeta milhares de pessoas não resistirão o calor. Se a temperatura aumentar 3º C, o número de mortos será 87 mil podendo chegar até 2071. Agora, se o aumento do calor for de 2,2º C, o número de mortos baixaria para aproximadamente 36 mil por ano.

A solucão para o problema “Aquecimento Global”, seria preciso diminuir o desmatamento, aumentar consideravelmente o reflorestamento, conter a produção industrial que não para de crescer, suprir o uso de aerossóis, preferir o uso de produtos que não possuam gases nocivos à camada de ozônio e diminuir a emissão de dióxido de carbono na atmosfera.

Se todos esses critérios forem cumpridos, teremos chance de reverter à situação e esquecer o medo de uma vez por todas do Aquecimento Global.
Thamires Alves;
aluna de ecologia

 

A Percepção da Ecologia

https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhOOrWMHuGx7Rj8RIqC4YHxeq0X1sDja1S0tzzaMwYIElXufyokvuEzbcfFFAm77NO3h1SE9V9TSuCcCq_yBvTSIhLiXVdDaegJs1t2uJNRVHdxY9VxMkgD9K1DIeSSy4pjDJYx0_zRPpE/s400/ecologia.jpg 

Não basta termos clareza do que precisa ser mudado a fim de conseguirmos uma relação mais harmônica da espécie humana com as outras espécies e o próprio planeta. É preciso sensibilizar e mobilizar a sociedade em direção a esse mundo melhor, por isso, aqueles que se comunicam com o público precisam falar uma linguagem que seja percebida por todos.

Muitas vezes, de tão conscientes da importância da mensagem que pretendem transmitir, os multiplicadores de opinião não se dão conta que suas palavras, apesar da atenção da platéia, não estão sendo compreendidas como imaginam. Para a maioria, meio ambiente é cuidar das plantas e dos bichos, como se a espécie humana não fizesse parte do planeta, assim, as pessoas nem sempre percebem as questões ambientais como o outro lado da questão social, não se dão conta que as mesmas forças e mecanismos que superexploram o meio ambiente são também as mesmas forças e mecanismos que superexploram o ser humano e produzem a concentração de renda, a miséria, a fome, as guerras.

Por outro lado, a população, por mais carente que seja, possui consciência ecológica, só que essa percepção é bastante romântica, associando-se mais à proteção das plantas e dos animais e menos à qualidade de vida da espécie humana, como se não fizéssemos parte da natureza. Para a maioria, lutar pelo fim das valas de esgotos e condições insalubres de trabalho nas fábricas não é fazer luta ecológica.

Os ecologistas, educadores ambientais, jornalistas especializados em meio ambiente, políticos e administradores públicos e privados precisam ganhar as ruas, conquistar o povo, mas antes devem rever sua linguagem e seus conceitos. Se queremos a compreensão e a mobilização da sociedade para os temas ecológicos, devemos adaptar o ecologês às carências da nossa sociedade, partindo dos temas que a sociedade já domina e conhece para os que precisa conhecer a fim de construir uma melhor relação, mais harmônica, menos poluidora com seu meio ambiente e os outros seres vivos do planeta.

Lívia Guedes - aluna de Ecologia

Pense Nisso!!!

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Lívia Guedes- aluna de Ecologia

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Tirinha ecológica


Sei... Magali que mais é comer muitas frutras do que acabar com o aquecimento global. Mas uma coisa me intriga, qual será a fruta que esta árvore dará? Só não pode ser melancia, que é uma planta rasteira...

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

CSN é multada por poluição ambiental em R$ 20 milhões

Vazamento de resíduo tóxico provocou a suspensão da captação de água em duas estações.
A CSN (Companhia Siderúrgica Nacional) foi multada em R$ 20 milhões 160 mil por causa do vazamento de resíduos de carvão mineral, altamente tóxico, no Rio Paraíba do Sul, em Volta Redonda, no sul fluminense. O acidente aconteceu no dia 27 de novembro e na ocasião a Cedae (Companhia Estadual de águas e esgotos) teve que suspender a captação de água em duas estações – a de Pinheiral e Vargem Grande.

A multa foi aplicada pelo Conselho Diretor do Inea (Instituto Estadual do Ambiente), órgão executivo da Secretaria Estadual do Ambiente, nesta quinta-feira (9), e no seu cálculo foi levado em consideração o fato que o rio poluído, o Paraíba do Sul, fornece água para o sistema Guandu, que abastece a região Metropolitana do Rio de Janeiro.

O R7 tentou entrar em contato com a direção da CSN para falar sobre o assunto, mas não tinha mais ninguém na empresa para atender.

Investimentos

Segundo nota do Inea, a CSN já se comprometeu, através de um Termo de Ajustamento de Conduta firmado em outubro com a Secretaria Estadual do Ambiente e Inea, a investir R$ 216 milhões, das quais R$ 16 milhões em compensações ambientais e R$ 200 milhões em 90 ações, estabelecidas em um plano de ação com diversas obrigações e cronograma de execução que deverá ser concluído em três anos, com possibilidade de multas em caso de descumprimento.
http://noticias.r7.com/rio-de-janeiro/noticias/csn-e-multada-por-poluicao-ambiental-em-r-20-milhoes-20101209.html

                                                  Aila Nogueira, aluna de Ecologia.

"Futuro" do Planeta





Lívia Guedes- Aluna de Ecologia

Aquecimento Global


João Victor- Aluno de Ecologia

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Diabetes pode prejudicar função cognitiva.

 Doença desempenha papel importante na síntese de colesterol no cérebro
  por Katherine Harmon

Manter o colesterol baixo é positivo. Porém, diminuir a quantidade de lipoproteína de baixa densidade (LDL) ou "colesterol ruim" é apenas uma parte da equação do corpo para manter um equilíbrio saudável de lipídios. Apesar de “diminuir o colesterol” ser bom para o coração, não é sempre bom para o cérebro, que contém cerca de 1/4 do colesterol do organismo.

Uma pesquisa recente mostrou que drogas utilizadas para reduzir o colesterol, como estatinas, podem iniciar o desenvolvimento de problemas cognitivos. A pesquisa sugere que o diabetes, que afeta a síntese de colesterol no fígado, também pode ser ocasionado devido a alteração das taxas de compostos produzidos no cérebro.

Os pesquisadores descobriram que camundongos diabéticos tinham menos colesterol nas membranas em torno de suas sinapses neuronais. "Esse fato tem grande implicação para as pessoas com diabetes", explica Ronald Kahn, do Joslin Diabetes Center da Harvard Medical School e coautor do novo estudo. Os resultados foram publicados on-line no dia 30 de novembro no
Cell Metabolism.

"O colesterol é necessário aos neurônios para estabelecer sinapses com outras células, por isso essa diminuição do colesterol pode afetar a função nervosa", disse Kahn. Os sistemas afetados podem incluir "regulação do apetite, comportamento, memória e até mesmo dor e atividade motora", completa.

Para o estudo, Kahn e sua equipe criaram camundongos sem insulina suficiente, para que pudessem simular uma condição diabética. Em particular, os cientistas tinham como alvo um gene conhecido como “SREBP-2” (que controla o metabolismo do colesterol) e outros genes base do cérebro, fazendo com que os ratos tivessem menos colesterol nas estruturas centrais do cérebro.

Quando os ratos diabéticos receberam injeções de insulina, seus genes pareciam voltar ao funcionamento normal. Os pesquisadores observaram que a depleção de insulina a longo prazo pode causar danos permanentes às bainhas de mielina, cobertura dos nervos graxos que contêm mais de dois terços do colesterol do sistema nervoso central e são cruciais para a comunicação neural.

“Ninguém jamais suspeitara que a insulina e o diabetes iriam desempenhar um papel tão importante na síntese de colesterol no cérebro", Kahn.


Lucilane, aluna de Ecologia.

O Pantanal está em chamas, sob a chuva.


Um incêndio de grandes proporções se alastra pelo interior do Parque Nacional do Pantanal e entorno, ameaçando também a Reserva Natural do Patrimônio Natural (RPPN) Dorochê, administrada pela Fundação Ecotrópica. A hipótese mais provável é que ele tenha sido provocado por raios, já que tem chovido bastante na região. De acordo com o chefe do parque, José Augusto Ferraz, lamentavelmente ainda não choveu na área da queimada, apesar da precipitação torrencial nos arredores.

Regiões úmidas e alagadiças são geralmente áreas de combate muito difícil por causa das restrições de deslocamento dos brigadistas. Por isso, quem lida com fogo todo ano no Pantanal insiste que são tão importantes trabalhos de desobstrução de corixos e pequenos rios preventivamente para que seja garantida passagem das equipes por barco até o local do incêndio, sem falar na necessidade de se discutir de modo mais pragmático o manejo de fogo dentro das unidades de conservação. No caso do Parque Nacional do Pantanal, o acúmulo de biomassa a cada cinco anos, em média, torna um incêndio nesta região praticamente impossível de ser extinto sem ajuda de São Pedro. “Em tempos anteriores só conseguimos sucesso no combate nesta região, mesmo com apoio de helicópteros de resgate da Marinha depois que choveu”, diz Ferraz. “Não temos condições de combate na área porque a Baía (que fica dentro do parque) está muito seca e não anda barco para a fronteira norte”, explica o chefe da unidade. As equipes locais já pediram auxílio para a Coordenração de Proteção Ambiental, em Brasília. 

Na sexta-feira, 3 de dezembro, a equipe do Instituto Chico Mendes fez um sobrevôo na região ( veja fotos abaixo) para avaliar a extensão do incêndio. De acordo com as primeiras informações cerca de 3 mil hectares foram queimados. (Andreia Fanzeres)  

FOTOS (crédito: Parque Nacional do Pantanal/ICMBio)





Lucilane, aluna de Ecologia.

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Cientista reverte envelhecimento de ratos

Descoberta pode levar à produção de droga que permita que pessoas vivam por mais tempo.
Paramount Pictures/Divulgação
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Cientista diz que será possível fabricar uma pílula de rejuvenescimento humano
Um cientista conseguiu desvendar o segredo da juventude em uma pesquisa que abre caminho para a criação de uma droga que permita às pessoas viver mais tempo e com mais saúde.

A experiência imita o enredo do filme "O Curioso Caso de Benjamin Button", em que o personagem de Brad Pitt rejuvenesce até a idade de um bebê. O estudo foi realizado pelo doutor em câncer Ronald DePinho, da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos.

Pela primeira vez, o cientista reverteu os efeitos do envelhecimento em ratos. Antes do tratamento, a pele, o cérebro, o intestino e outros órgãos dos animais equivaliam aos de uma pessoa de 80 anos.

Apenas dois meses depois de ter dado uma droga que ativa uma enzima-chave, cresceram tantas novas células nos animais que eles rejuvenesceram quase 100%. O rato macho deixou de ser infértil e se tornou pai de grandes ninhadas.

DePinho disse que, em termos humanos, “é como se uma pessoa de 40 anos que parecesse ter mais de 80 tivesse revertido aos níveis de uma pessoa de 50”.

A inovação está em estruturas chamadas telômeros, pequenos relógios biológicos que tapam as extremidades dos cromossomos, protegendo-as de danos. Com o tempo, os telômeros ficam cada vez menores, aumentando as chances de doenças relacionadas à idade, como o Alzheimer.

Eventualmente, eles ficam tão pequenos que fazem as células morrerem. Uma enzima chamada telomerase pode reconstruir as tampas dos telômeros, mas geralmente ela é desativada no corpo.

DePinho conseguiu trazer a enzima de volta à vida em ratos que tinham envelhecido prematuramente de uma forma projetada para imitar o processo de envelhecimento dos seres humanos. Ele esperava que a técnica parasse ou tornasse mais lento o processo de envelhecimento, mas ficou surpreso ao descobrir que o tinha revertido.

O cientista diz que poderá ser possível fabricar uma pílula que faça o mesmo com as pessoas. Se for tomada na meia-idade, a droga poderia atrasar ou impedir o desenvolvimento do Alzheimer, de doenças do coração e diabetes, além de prolongar a vida.

Mas existem alguns senões. Altos níveis de telomerase podem estimular o crescimento de tumores cancerígenos. E é improvável que uma droga consiga acabar com todos os problemas causados pelo envelhecimento.

Em entrevista ao jornal Daily Mail, DePinho disse que existem vários mecanismos que levam ao envelhecimento. Ele explicou que embora os cientistas digam que os telômeros sejam importantes, existem outros fatores que entram em jogo.

Steven Artandi, especialista em telômeros da Universidade de Stanford, disse que o estudo é belo, mas alertou que drogas contra o envelhecimento só deverão surgir daqui a dez anos.
http://www.hojeemdia.com.br/cmlink/hoje-em-dia/vida/saude/cientista-reverte-envelhecimento-de-ratos-1.209354

                                     Aila Nogueira, aluna de Ecologia.                  

Cientista tailandês cria enzimas que reciclam papel laminado

Combinação de proteínas recupera polpa de material usado em caixa de cigarro e etiquetas.
Divulgação
Divulgação
Sangchai joga um pequeno pedaço de papel laminado no frasco; minutos depois, após lavar sua polpa, ele obtém um filme plástico transparente.
                                        Aila Nogueira, aluna de ecologia.

Aspirina pode reduzir os riscos de morte por alguns tipos de câncer

O estudo foi publicado pela Lancet, uma revista britânica de medicina. Cerca de 25 mil pacientes foram observados em vinte anos.
 O consumo diário de pequenas doses de aspirina pode reduzir, em 20%, os riscos de morte por alguns tipos de câncer, como de próstata e colorretal.
 Link: http://g1.globo.com/jornal-hoje/noticia/2010/12/aspirina-pode-reduzir-os-riscos-de-morte-por-alguns-tipos-de-cancer.html

                                                Aila Nogueira, aluna de Ecologia.

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Moradores de Uberlândia registram imagens de redemoinhos de vento

Durante um temporal neste domingo (5), moradores de Uberlândia, no Triângulo Mineiro, registraram imagens dos estragos provocados pelo vento. Com os fortes ventos, redemoinhos se formaram.

Com um celular, um morador flagrou um deles na região sul da cidade. Uma coluna se formou do chão até o céu. O funil parecia ter se formado entre as nuvens.
Segundo a Defesa Civil, o vento, que chegou a 60 km/h, destelhou casas e destruiu parte da fachada de algumas lojas do centro. Quinze árvores foram derrubadas e uma delas atingiu um carro. Ruas e avenidas ficaram interditadas durante a chuva.
Outro morador da cidade filmou os redemoinhos. De acordo com ele, o fenômeno natural teria durado cerca de 20 minutos.

 


Lucilane, aluna de Ecologia.

Pessoas que transmitiram o HIV podem ser identificadas por testes de DNA

Estudos de biologia evolutiva permitem rastrear cadeia de infecção por HIV
 


Por Katherine Harmon

Estudos de DNA vêm sendo utilizados para vincular suspeitos a cenas dos crimes e até mesmo para identificar pessoas que tenham infectado outras com vírus do HIV.

Um estudo recente, publicado em novembro no Proceedings of National Academy of Sciences, explica como uma abordagem filogenética pode mostrar a evolução viral em diferentes pessoas, permitindo descobrir quem transmitiu o vírus para quem.

"Esse é o primeiro estudo de caso para estabelecer a direção da transmissão do vírus HIV", explica Mike Metzker, pesquisador da Baylor College of Medicine e co-autor do estudo.

“A análise do HIV não é tão simples quanto o estudo de DNA usado para identificar uma amostra de sangue ou de cabelo de uma determinada pessoa. A dificuldade se deve às altas taxas de mutações genéticas sofridas pelo vírus”, complementa Metzker. Para resolver isso, os pesquisadores estudaram o caminho reverso da mutação viral. Depois de realizar uma análise filogenética das amostras em um teste cego ( quando os pesquisadores não têm informações sobre as amostras), Metzger e seus colegas foram capazes de determinar a pessoa mais provável de ter contaminado outros.                                    Lucilane, aluna de Ecologia.                                 
 

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Equipe da Nasa explica pesquisa sobre bactéria composta por arsênio

Coletiva de imprensa reúne pesquisadores e a responsável pelo estudo.
Elemento químico substitui o papel do fósforo no organismo.

A agência espacial norte-americana (Nasa) fez uma coletiva de imprensa no final da tarde desta quinta-feira (2) para explicar a importância da descoberta da astrobióloga Felisa Wolfe-Simon, da Universidade do Arizona, sobre uma bactéria que contém arsênio em sua composição. O elemento químico, consirado tóxico em humanos, substitui o fósforo nesse organismo, algo inédito na ciência até o momento.
O estudo está presente na edição desta semana da revista "Science", feita pela Sociedade Americana para Progresso da Ciência (AAAS, na sigla em inglês). A expectativa gerada pela possibilidade de o trabalho abrir novas possibilidades para a existência de vida, dentro e fora da Terra.
Segundo Felisa Wolfe-Simon, a presença de arsênio está restrita a uma parte das bactérias do tipo GFAJ-1 da família Halomonadaceae. "Nós medimos as taxas de arsênio dentro das células e descobrimos que o elemento estava associado a um gene no DNA do organismo", disse a cientista. "Nós conseguimos notar experimentalmente que esses organismos podem existir."
Para Steven Benner, especialista em evolução molecular, a descoberta ainda é única e precisa ser confrontada com todas as pesquisas anteriores que apontam para a presença de seis elementos como básicos para a vida: carbono (C), hidrogênio (H), nitrogênio (N), oxigênio (O), fósforo (P) e enxofre (S). "Esta é uma exceção", disse o químico.
Já Pamela Conrad, do Instituto Goddard, ligado à Nasa, acredita que a descoberta tem relevância por abrir novas possibilidades de pesquisa. "Se você consegue substituir um elemento básico, as funções expressadas por eles precisam também mudar", afirmou a cientista. "Nós ainda não sabemos tudo o que é necessário sobre como a vida pode se desenvolver."
Arsênio bactéria 1Imagem mostra bactérias da família 'Halomonadaceae', que são compostas, entre outros elementos, por arsênio, elemento químico considerado tóxico a humanos. (Foto: Science / AAAS).

http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2010/12/cientistas-descobrem-bacteria-que-contem-arsenio-em-sua-formacao.html
                                             
                                               Aila Nogueira, aluna de Ecologia.

Planeta Água!!!

Não importa quem somos, onde estamos e o que fazemos, todos nós dependemos da água. Necessitamos dela todos os dias, de muitas maneiras. Precisamos dela para nos manter saudáveis, para cultivarmos nossos alimentos, para o transporte, a irrigação e a indústria. Precisamos dela para os animais e plantas, para mudar de cores e de estações.
Entretanto, apesar da importância dos recursos hídricos em nossas vidas e para nosso bem estar, eles são cada vez mais desrespeitados por nós. Nós abusamos deles. Nós os desperdiçamos. Nós os poluímos, esquecendo quão essenciais são para nossa própria sobrevivência.

Lívia Guedes-aluna de Ecologia

DESMATAMENTO NO CEARÁ



Além de Acopiara, as cidades de Tauá, Boa Viagem, Crateús, Santa Quitéria, Barro e Saboeiro integram a lista
Acopiara Dados do Ministério do Meio Ambiente apontam que, este município é o campeão no Estado em desmatamento da Caatinga. O Ceará é o segundo que mais desmatou o bioma, entre 2002 e 2008. A informação teve ampla repercussão na região Centro-Sul e dividiu opiniões. Outras cidades integram a lista: Tauá, Boa Viagem, Crateús, Santa Quitéria, Barro e Saboeiro.

De acordo com o secretário do Meio Ambiente de Acopiara, Luiz Gomes Lucas, três causas contribuem diretamente para que o homem do campo continue desmatando a Caatinga. Razão cultural arraigada para o preparo do solo para o plantio de inverno, ampliação de área de cultura de milho e abertura de campos de pastagem para a criação de gado bovino. "É preciso um esforço coletivo da sociedade e dos governos para reverter esse quadro. Sozinho, o município é impotente", disse.

Apesar de ter conhecimento de estudos anteriores que mostram Acopiara com registro de maiores focos de queimadas na época do verão, Lucas questiona aspectos do monitoramento realizado pelo Ministério do Meio Ambiente. "A tradicional broca e queimada para o preparo de solo é comum a quase todos os municípios do sertão cearense. Por isso fazemos certos questionamentos". Para o secretário, Acopiara tem um desafio pela frente: baixar o índice de desmatamento e queimadas. Lucas admite que ainda há áreas de mata que oferecem matéria-prima para carvão, lenha e estacas. "Outros municípios na região Centro-Sul não aparecem nas estatísticas porque já desmataram quase tudo, nas décadas de 1960 e 1970. Ampliaram as fronteiras agrícolas e pastagem para o gado", completa.

Até o fim deste mês, Acopiara promoverá um seminário para debater a questão do desmatamento. "Vamos trazer técnicos e discutir sobre o manejo adequado, moderno da Caatinga, que preserve o meio ambiente e garanta boa produtividade. A nossa ideia é gerar um DVD educativo e divulgá-lo nas escolas, sindicatos e associações de produtores rurais", conta.

Ainda segundo o estudo do Ministério do Meio Ambiente, Tauá está em segundo lugar no desmatamento do bioma. Entretanto, a superintendente municipal do Meio Ambiente, Dolores Feitosa, estudiosa da questão ambiental, rebate os dados divulgados e esclarece: "Esse desmatamento acentuado refere-se a uma área no distrito de Cococi, no vizinho município de Parambu, na Fazenda Tabuleiro, onde há um projeto para extração de madeira para produção de carvão", esclarece.

Dolores Feitosa nega que em Tauá há queimadas e desmatamento contínuo no decorrer da primeira década de 2000. "É preciso verificar essa pesquisa com mais cuidado", observou. "As queimadas para plantio agrícola são esparsas".

O secretário de Agricultura de Crateús, Carlos Soares, disse que o município tem vários projetos que estão em andamento com o objetivo de reduzir o efeito do desmatamento e afirma que os focos de queimadas e o hábito de broca para o preparo de área de plantio vem reduzindo a cada ano. "No passado, a queima da mata nativa para broca já houve muito, mas agora está reduzida".

Soares atribui também que a retirada de mata nativa para estacas, lenha e produção de carvão ocorre com maior frequência nos municípios vizinhos de Ipaporanga, Ararendá e Ipueiras, nos chamados sopés de serra e margens de rios.

JAMILE, ALUNA DE ECOLOGIA

DESMATAMENTO NO CEARÁ

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Cientistas pretendem criar árvores que brilham no escuro


Cientistas pretendem criar árvores que brilham no escuro
Pesquisador lê livro com luz produzida por bactérias modificadas geneticamente. Foto: Divulgação Pesquisador lê livro com luz produzida por bactérias modificadas geneticamente
Foto: Divulgação
 Um grupo de pesquisadores da Universidade de Cambridge, no Reino Unido, espera que no futuro a noite seja iluminada pelas árvores - e não apenas pelas lâmpadas nos postes. O grupo, formado por estudantes da universidade, diz ter criado ferramentas genéticas que podem transferir facilmente a bioluminescência para um organismo. As informações são do site da revista New Scientist.
Muitas criaturas conseguem brilhar no escuro, de peixes nas profundezas do oceano, aos vagalumes. E foi deste pequeno inseto e da bactéria marinha Vibrio fischeri que os britânicos retiram e modificaram genes responsáveis pela bioluminescência. Os genes foram utilizados para a criação de enzimas que brilham no escuro.
Os genes foram modificados de maneira a poderem ser inseridos em um genoma. Com bactérias Escherichia coli eles conseguiram não apenas brilho, mas diversas cores. Segundo os pesquisadores, um grupo de bactéria com o volume de uma garrafa de vinho gera luz suficiente para se ler um livro e, no futuro, eles pretendem que árvores sejam capazes de receber esses genes. A pesquisa foi apresentada em um evento científico no Instituto de Tecnologia da Massachusetts (MIT, na sigla em inglês), nos Estados Unidos.
As árvores, segundo o grupo, usariam apenas 0,02% da energia adquirida na fotossíntese para gerar luz. Isso significa então que as árvores que brilham no escuro serão uma realidade em breve. Alexandra Daisy Ginsberg, designer e artista que aconselhou o grupo, acredita que não. De acordo com ela, o problema é que a tecnologia de iluminação atual funciona muito bem e seria difícil encontrar alguém disposto a investir nesse tipo de pesquisa. Contudo, ela também diz que a ideia de ter uma "luz viva" em casa pode despertar o interesse de algumas pessoas. "Se você tem que alimentar e cuidar da luz, ela se torna mais preciosa", diz a designer.
Lídia Beatriz.Aluna do 9°semestre